segunda-feira, 18 de abril de 2011
O QUE FIZERAM COM DIEGO ALEMÃO?
Como eu disse no post anterior, deixei Diego Alemão para um post separado porque queria falar sobre ele com mais detalhe. Alemão saiu da casa sem ter a menor idéia do que iria fazer na TV. Como, desde o confinamento percebi o potencial que ele tinha (dentro da casa já demonstrou ter muita intimidade com as câmeras, as tratava como se fossem amigas), além do enorme carisma, resolvi traçar uma trajetória para ele na TV. E é sobre essa trajetória que gostaria de falar aqui.
Vou começar fazendo umas perguntas pra vocês: qual é a melhor maneira de uma pessoa com o talento embutido (que ele tinha na época), que possui carisma em demasia mas sem nenhuma experiência na área, fazer algo na tv? Como descobrir o que essa pessoa pode fazer ou não nesse veículo tão fascinante? Agora vem a resposta: 1º - conhecer a pessoa, o estilo dela, 2ª – procurar saber o que ela gosta para poder deixá-la o mais à vontade possível, 3º - procurar saber dela própria o que ela gostaria de fazer, 4º não forçar a barra com algo que não faz o estilo da pessoa. No caso do Alemão, colocá-lo como ator e insistir nisso seria um erro. Ele fez sucesso sendo ele mesmo, seria um desperdício escondê-lo atrás de uma personagem. Nesse caso, o mais correto seria colocá-lo apresentando mesmo, ou fazendo matéria como repórter, algo que ele pudesse ser o mais ele possível. Não foi assim que ele fez sucesso e cativou o público? Então, para que mudar? 5º - contratar as pessoas certas para ajudar a pessoa em questão, porque ninguém faz nada sozinho, 6º - dedicação e força de vontade de todas as partes envolvidas, 7º - paciência, muita paciência, porque esse tipo de trabalho leva tempo. Não é de uma hora para outra que alguém sem nenhuma experiência vira um (a) ótimo(a) apresentador(a). E foi exatamente aí que a TV Globo falhou, e muito. Tinha nas mãos um diamante que tinha que ser lapidado, começou a lapidar e deixou de lado.
Quando Alemão saiu da casa, pensei logo: “só vejo duas opções para ele: um quadro no fantástico ou no Esporte Espetacular e de preferência algo ligado a esporte". Ok, optaram pelo Fantástico e, sabe que ele me surpreendeu logo de início? Estava receosa, achando que iriam tolher o cara. E não fizeram isso, até que deixaram ele bem à vontade. Num caso como esse é necessário deixar a pessoa o mais livre possível para não deixá-la insegura e estimular sempre. Uma grande falha que eu achei foi não colocá-lo no quadro “Repórter por um dia”, do próprio Fantástico. Fiquei esperando isso, pois achava fundamental. Através dele, poderia se ter uma idéia do que ele poderia fazer ou não. Mas, o maior erro q fizeram com Alemão foi cancelar o quadro com a desculpa q ele foi participar da “Dança no Gelo” e não voltar com o quadro quando ele saiu, com a desculpa que o quadro era fraco. O quadro não era fraco, e se fosse, isso também não é desculpa. Era só reformular o quadro. O pior foi que, depois disso, ele ficou na geladeira por mais de um ano. Um absurdo!!! Pensei então: “por que a Globo não manda ele para a TV Paga, já que não tem nada pra ele na TV Aberta?” Pensei no Sport TV, fazendo algum programa sobre esporte radical que eu sei que ele gosta. Resolveram mandar ele para o Multishow. Tudo bem. Novamente fiquei receosa, pois deram 2 programas para ele: o Nem Big Nem Brother, de meia hora e o Eliminação de 1 hora. Após mais de um ano sem fazer nada na TV e sem saber se ele fez algum tipo de preparo para esses programas, achei que pudesse ser uma armadilha. Pensei logo: primeira providência é tirar Alemão do estúdio e colocar na rua. Dessa forma ele fica mais em contato com o público e se sente mais à vontade. Graças a Deus, parece que me ouviram: fizeram as cabeças da rua mesmo e ele entrevistou as pessoas de lá. A minha preocupação me fez mandar para o multishow várias análises do programa A Eliminação, dando dicas. Cheguei a fazer análise até mesmo do Planeta Atlântida, um evento de música q ele fez a cobertura junto com Bruno de Luca e vários outros. Mas, dessa vez, quem errou fui eu. Devia ter encaminhado as análises para o próprio Alemão e não para a produção do programa. Foi como se eu quisesse ensinar o Pai Nosso ao vigário e não foi essa minha intenção. De lá pra cá Diego Alemão vem apresentando sempre o Eliminação, e o Nem Big Nem Brother que era apenas a exibição de alguns vídeos bizarros dos que não foram selecionados para entrar no BBB se transformou em Aquecimento BBB, dessa vez com Alemão entrevistando ex bbbs, bem mais interessante. O último Aquecimento tiveram a grande idéia de fazer as entrevistas na casa dele, coisa que certamente o deixou mais à vontade ainda. Ano passado, já ia me esquecendo, além do Eliminação e do Aquecimento BBB, Alemão apresentou um outro reality show “ A casa bonita 2”. Devem ter seguido a lógica do que citei no início desse texto. Do que Alemão gosta? Mulher é uma delas. Rsrsrrssss Desde o inicio minha vontade era que ele chegasse a apresentar um Game Show e vendo esse Reality percebi que ele tem jeito.
Alemão evoluiu muito, mas acho que muito mais por mérito dele, por ser uma pessoa obstinada e também pelo seu empenho do que pela ajuda alheia. Não que ele não tenha recebido ajuda, mas ficou claro que pelo menos no início não deram a atenção que ele merecia.
Hoje, sinto que ele já pode fazer coisas mais ousadas como, por exemplo, apresentar um programa ao vivo. Gostaria de vê-lo trabalhando com crianças também, pois acho que ele tem muito jeito com elas e tenho certeza que daria certo.
Diego Alemão tem as características que considero necessárias para ser um ótimo apresentador: é carismático (até demais), tem senso de humor (o que acho fundamental para essa função) e hoje em dia já está com uma desenvoltura bem maior. Acho que já está pegando a manha. Só espero que o desejo dele de ser diretor não faça ele mudar de lado completamente. Sérgio Groisman e Marcelo Tas dirigem os programas que apresentam.
domingo, 17 de abril de 2011
E AGORA...
Vou iniciar falando quais tiveram a trajetória mais correta. Na minha opinião, Juliana Alves e Sabrina Sato. Juliana Alves porque logo que saiu da casa foi contratada pela TV Globo para fazer novelas. No início eram papéis pequenos, mas com sua evolução ela foi ganhando espaço até fazer a Clotilde, uma personagem de destaque a qual se saiu muito bem. Já Sabrina Sato teve muita sorte ao ser logo convidada pelo Pânico a ingressar o seu elenco e grande sacada foi colocá-la fazendo matéria sem mudar o jeito de ser dela. No início ela tinha até fama de burra, coisa que nunca foi. Hoje Sabrina Sato vai a Brasília fazer matéria com políticos e sem perder a desenvoltura.
Vamos falar agora de Grazi Massafera e Íris Stefanelli. Grazi começou bem, fazendo matéria com Bruno de Lucca no programa Calderão do Huck, depois foi fazer oficina de atores da Globo e fez Páginas da Vida, onde se saiu muito bem, me surpreendeu até. Mas, acontece que na sua terceira novela ela foi chamada para ser a protagonista. Achei uma decisão precipitada. Acho que ela ainda não estava preparada para o papel principal. Grazi tem tudo para ser uma grande atriz: tem jeito, é esforçada e carismática, mas poderia esperar um pouco mais, que nem Juliana Alves. Com Íris Stefanelli fizeram o inverso do que deveria ser feito. Na verdade eu não colocaria jamais a Íris para apresentar. Eu faria a mesma coisa que foi feito com a Sabrina no Pânico. Daria um microfone a ela faria ela fazer reportagem . Dessa forma não seria necessária modificá-la tanto. O que foi feito? Colocaram ela para apresentar o TV Fama e , com isso, ela foi obrigada a tirar os exageros, o sotaque (coisa que ela tinha de mais gracioso) e ela ficou com aspecto mais sisudo. Ano passado resolveram tirar ela da apresentação e colocaram ela para fazer matéria. Acho que tentaram resgatar a velha Íris de volta e exageraram na dose. Ela apareceu errando palavras que ela jamais erraria e ficou muito eufórica demais. Ou seja, ficou over. Agora parece que ela esta melhorando e ficando mais natural, mas se tivessem colocado ela desde o início como repórter não precisava passar por isso. Ela naturalmente iria se corrigir aos poucos, mas sem perder o que ela tem de melhor: a espontaneidade. Assim mesmo o quadro dela ainda teria que passar por muitas reformulações. Na minha opinião o tempo dela na Rede TV já passou e ela devia tentar algo na TV Record. Lá, teria muito mais opção para ela. Ela poderia fazer o que está fazendo na Rede TV, lá, e ainda poderia tentar algo nas novelas, coisa que ela sempre quis.
Chegou a vez agora do Diego Alemão. Este, acho que vai merecer um post especial, pois, desde quando ele saiu da casa, tracei uma trajetória pra ele e o acompanho desde então, por isso, gostaria de falar sobre ela com mais detalhe.
Mas, antes de iniciar o outro post e falar sobre Diego Alemão, vamos falar sobre Maria, a vencedora do BBB11 e que está como repórter no programa da Ana Maria Braga. Ela tem carisma e jeito, além de ser natural, mas tem uma coisa que ela precisa trabalhar: a voz. Se ela der uma corrigida na voz ela pode se dar muito bem.
A HISTÓRIA DE ANA RAIO E ZÉ TROVÃO
Há duas semanas atrás terminou a reprise da novela “A História de Ana Raio e Zé Trovão”, exibida originalmente pela TV Manchete, de dezembro de 1990 a outubro de 1991, com 251 capítulos. A versão exibida pelo SBT foi exibida de 07/06/2010 até 04/04/2011 e teve 7 capítulos a mais q o original, 258.
O mais interessante dessa historia de amor entre a peoa Ana Raio e o peão Zé Trovão, escrita por Marcus Caruso e Rita Buzzar e colaboração de Jandira Martini foi o fato dela ter sido gravada totalmente em locação. Não teve cenas em estúdio. Dessa forma foram mostradas várias cidades do Brasil, como Treze Tílias, Santa Rosa e Piratini. Foi interessante rever hoje uma novela gravada há mais de 20 anos atrás, onde a tecnologia não era como a de hoje. Foi muito bom também rever as lindas cenas dirigidas por Jayme Monjardim, diretor geral da novela.
Para quem quiser ver alguns trechos da novela, deixo aqui esse link:
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